domingo, 27 de março de 2011

Diretrizes curriculares

O Conselho Nacional de Educação (CNE) colocou em consulta pública à sociedade (sim! todos podem opinar) as diretrizes curriculares dos cursos de graduação da área de computação. São eles: Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Engenharia de Computação, Engenharia de Software e Licenciatura em Computação. O documento que está disponível para consulta no site http://formularios.mec.gov.br/consulta-diretrizes-curriculares
foi produzido por uma comissão em inúmeras discussões entre professores do Brasil, através dos grupos de trabalho da comissão de educação da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e encontros nos diversos eventos da área de computação. Acredito que este documento representa hoje um avanço na direção de estabelecermos diretrizes para os currículos da área. Acredito principalmente que a inclusão da ES como curso de graduação abrirá as portas para a criação de mais cursos e currículos de qualidade, culminando com a formação de recursos humanos capacitados. Existem hoje 5 cursos de graduacao em ES no país. Todos possuem curriculos bem diferentes. Existem varios cursos de SI que possuem uma ênfase em ES. As diretrizes estabelecidas definem as habilidades e competências esperadas para os diferentes tipos de profissionais egressos.

Portanto, use sua experiência profissional para contribuir com as diretrizes elaboradas. Apresente suas sugestões bem fundamentadas com justificativas. A data limite é 31/03/2011.

quinta-feira, 24 de março de 2011

É melhor ter um mapa


Conhecimento tácito é tudo aquilo que está na cabeça das pessoas mas não está escrito em lugar algum, ou que é difícil de colocar em palavras. É como receita pra fazer arroz, não tem nenhuma que explica tudo que você precisa saber. Se você tentar seguir, ele sai todo empapado.

Isso é uma das grandes pragas de qualquer projeto de software. Pense bem: toda empresa tem alguém que, se for embora hoje, deixa pra trás um punhado de coisas que ninguém mais sabe. Daí pra descobrir tudo é uma eternidade e muita dor de cabeça. Faça o seguinte exercício mental. Seu projeto está aí, seguindo em frente tranquilamente. Imagine que você quebrou as mãos e alguém entrou agora em seu projeto para te substituir. O que essa pessoa vai ler? Por onde vai começar? Quanto tempo ela vai levar para saber tudo que você sabe sobre o seu projeto?

A solução, é claro, é documentação. Nunca trabalhei em um projeto que eu considerasse bem documentado. Talvez em uma empresa que siga processos rígidos, com certificação CMMI ou equivalentes, a coisa seja diferente, mas nunca trabalhei em uma empresa assim. Se tem uma coisa que nunca é suficiente, é documentação.

Meu amigo Ademir gosta de dizer que não confia em documentação, só em código. Eu discordo. Aprender lendo código é difícil, cansativo e doloroso. É preciso algo que te mostre uma visão do todo, que explique como as várias partes se compõe. Entrar em um projeto novo é explorar um território desconhecido. Para não se perder tempo demais vagando sem rumo, é preciso um mapa.

A desconfiança do Ademir não é sem fundamento. Em última instância, a verdade está no código. É muito fácil deixar documentos ficarem desatualizados em relação ao código. Como dizem os exploradores, se o mapa e o terreno forem diferentes, acredite no terreno. O código é o terreno. Mesmo assim, mesmo sendo meio errado e impreciso, é melhor ter um mapa.

A maioria das pessoas não gosta de escrever documentação porque é difícil. Muitas das coisas que sabemos são difíceis de explicar de forma clara, difíceis de colocar em palavras, mas é preciso tentar. Não basta escrever código claro e bem escrito. Todo mundo precisa de um mapa.

quinta-feira, 17 de março de 2011

De volta

Depois de meses fora do ar, eis que o "Micos" ressurge das cinzas. Pouco antes do meu desaparecimento, eu mudei de projeto. Meu trabalho atual é bem diferente de tudo que já tinha feito antes, o que quer dizer que tenho um punhado de experiências novas para compartilhar com vocês.

O site também está com um novo look e até um mascote, que ainda não foi batizado. Se alguém tiver alguma sugestão de nome apropriado, me conte :-)


Não, não fui eu quem desenhou, não tenho essa capacidade. Na verdade eu encomendei de um artista usando o fiverr.com, onde pessoas prestam serviços por 5 dólares. Tem também uma versão brasileira, o www.dezreal.com.br